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Registos
Se houve banda vencedora desta edição do Festival Super Rock, só pode ser esta Interpol. Não querendo menosprezar outros nomes do cartaz, importa frisar que os Interpol conseguiram algo que pelo menos nos outros não foi tão visível: a capacidade de encantar o povo ao ponto de muita gente rever a sua opinião sobre a banda nova-iorquina.
Veja AQUI a notícia completa, publicada na edição impressa do JN deste sábado.
(...) A multidão aguarda, apreensiva, desconfiada, receosa para ver onde aquilo poderá desembocar. Não é necessário muito mais tempo para constatar que os Jesus & Mary Chain perderam grande parte do encanto de outrora.
Veja AQUI a análise, publicada na edição impressa do JN desta sexta-feira, à actuação da banda no SBSR.
Fã
Vestido de preto, com uma t-shirt dos Interpol, Bruno Oliveira, de Odivelas, não esconde ao que vem. "Sim, estou cá só por eles", assegura-nos. "O bilhete é muito caro para quem, como eu, quer ver apenas uma banda. Nem estou nada interessado nos Scissor Sisters (que acabam de sair de cena)", apressa-se a dizer. Com todos os cd's do grupo nova-iorquino em casa, a expectativa de Bruno Oliveira reside na actuação da banda ao vivo, a primeira em Portugal.
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Tenda
Marta Simões é a primeira da fila. Sentados no stand da Antena 3 do SBSR estão os norte-americanos dos Scissor Sisters, uma das bandas mais aguardadas neste último dia de festival. De agenda preta na mão, Marta Simões, de Odivelas, recebe, aos 17 anos, o seu primeiro autógrafo. "Por acaso nunca pedi um", diz ao JN, enquanto desfolheia as folhas onde "aponta e desenha" os momentos da sua vida. Já com a assinatura na agenda, segue para a frente do palco onde os TV on the Radio conquistam a plateia, já a rondar as 15 mil pessoas.
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Merchandising
"O pessoal está a comprar bem! Só estamos a vender praticamente t-shirts dos Interpol", berra Francisco Costa, da tenda oficial de merchandising do SBSR, enquanto os portugueses X-wife rasgam o seu punk-rock no palco. "Pena foi os Arcade Fire não terem trazido t-shirts para comercializar", recorda Francisco. "Havia muita procura". Como se pode ver na foto, as t-shirts oficiais dos Interpol custam 25 euros. Na concorrência, umas tendas mais abaixo", vendem-se a 10.
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Amigos
Terão sido os espectadores com mais idade do SBSR? Diamantino Direito tem 71 anos e foi dispensado do trabalho para vir ao Parque Tejo "dar uma força" a Herlander Sargento, vocalista da banda Gentlman Strip Club. Filipe Pereira, quase nos 60, seguiu os passos do seu colega dos cinemas da Lusomundo. "Mas daqui a pouco vamos embora, os cinemas não páram", brinca Diamantino, confessando que gosta "é de música dos anos 70. Isto é muito barulho. Mas o rapaz (Herlander) é nosso colega e merece o apoio", diz convicto.
Quanto aos Gentlman Strip Club (na foto), grupo oriundo de Loures, tiveram os seus 15 minutos de fama no SBSR, que, a esta hora, não deverá ter no recinto mais de três centenas de pessoas. Muito menos de metade, terá assistido à actuação do angolano Anselmo Ralph.
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Palco
Após os frenéticos e imparáveis Maximo Park, um surpreendente momento neste 2º Acto do SBSR, o "feedback" dos Jesus and Mary Chain ecou no Tejo. A postura semi-estática dos irmãos escoceses Jim e Will Reid constrastou com as melodias insipiradas no rock dos anos 60. Os Jesus and Mary Chain, que se reuniram de novo em Abril deste ano, no festival Coachella, nos EUA, tocaram temas que fizeram história na década de 80. O público, algum "menos jovem", acompanhou a actuação com pouco entusiasmo. Mais uma banda que fez um esforço para regressar do passado.
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Tempo
Muito, mas muito vento. Os poucos cantos que o recinto do festival possui estão ocupados por festivaleiros que tentam, a custo, fazer os seus cigarros de enrolar, "charros", "canhões" ou, como se diz aqui no Sul, "bitolas". A tarefa é demorada e, devido às condições atmosféricas, a dificuldade técnica alonga o processo. "Não há condições", desabafa um espectador de mortalha na mão. Vendaval em palco foi a actuação dos Clap Your Hands Say Yeah, um grupo oriundo de Brooklyn, que trouxe ao Parque Tejo uma sonoridade anos 90.
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Preservativos
Mais de 5000 preservativos já foram distribuídos no recinto do festival. "Alguns vêem aqui e pedem. Outros passam, olham envergonhados, e somos nós que tomámos a iniciativa de oferecer", explica, ao JN, a colaboradora da Associação para o Planeamento da Família que, conjuntamente com o IPJ, está no Parque Tejo em campanha de esclarecimento. "Muitos jovens também pedem informações sobre os locais onde se podem realizar testes de HIV", explica, recordando que na noite em que os Metallica actuaram "não tiveram mãos" para distribuir tanto preservativo.
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Palco
Depois dos Mundo Cão, os portugueses Linda Martini subiram ao palco do SBSR e conquistaram o público com o seu hard-rock. O som melancólico, mas agressivo, conseguiu compor a plateia, já bem mais compacta. E mais "negra".
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Recinto
Uma ideia infeliz. A Optimus está a "disparar", do alto de uma coluna, lenços publicitários da operadora móvel. Os disparos saem de uma arma estilo paintball e atingem quem passa. Um espectador foi "alvejado" na face e não gostou. Tanto mais que virou a cerveja!
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As "fantasias sexuais de uma freira" abriram o dia dois do 2ª acto do SBSR. Os portugueses Mundo Cão subiram ao palco, ainda com uma plateia pouco composta. "Isto hoje está paradinho, ainda mais paradinho do que ontem", desabafa um espectador. Atentos à actuação da banda de Pedro Laginha estão Ricardo Xao e Georgina Patrícia, que vieram de Leiria e, durante estes dias, ficaram agradavelmente surpreendidos com a actuação de ontem à noite dos Arcade Fire.
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A banda norte-americana The Rapture cancelou o concerto previsto para esta noite no segundo dia do SBSR . "Um dos elementos do grupo de Nova-Iorque adoeceu " e a banda de Nova-Iorque anulou a presença em Lisboa, explicou, ao JN, um elemento da Música no Coração, empresa que organiza o festival. Em consequência, os horários dos concertos desta quarta-feira sofreram alterações (ver cartaz).
Dia um
Há uma evidente diferença entre os dois primeiros dias do Festival Super Rock: na quinta-feira passada, dia dos duros dos Metallica, compareceram 40 mil pessoas; ontem o número era substancialmente menor, esperando-se que depois da hora do fecho desta edição a adesão de público ficasse pelos 20 mil.
Ler AQUI artigo da versão impressa do JN
Palco
Chuviscos no fim deste dia de festival. Os Arcade Fire fizeram "meia casa" aqui no recinto do Parque Tejo. No final da actuação dos Bloc Party muita gente regressou a casa. "Só vim mesmo pelos Bloc", justificou André Castro, de Sacavém. Mas no palco ainda há espectáculo: luz, cor e um sem fim de instrumentos. Fechado o pano, os LCD Soundsystem são as estrelas desta quarta-feira.
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Recinto
Finda a actuação dos Bloc Party, até agora o melhor momento da noite, o primeiro dia do 2º Acto do SBSR vai fechar com os Arcade Fire, uma banda que usa muitos instrumentos musicais, incluindo clássicos, como piano, violino, etc. Sons que continuarão a animar as bailarinas do festival que desde as 9:00 da noite ainda não pararam. Estão no topo de uma coluna e dançam "escondidas", num efeito de contra-luz. Os espectadores gostam!
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Palco
Passo acelerado rumo ao palco. Aos primeiros acordes de Bloc Party, a Praça da Alimentação e toda a basta zona de divertimentos do recinto ficou menos cheia. Na frente do palco há mesmo "party". A primeira grande manifestação de relevo da noite. Canta-se, dança-se, grita-se, vê-se algumas lágrimas em rostos fixados na banda. Há festival. O grupo britânico, considerado um dos mais importantes da actualidade, está a dar show!
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Recinto
No peito, nas costas, nos braços! Andam aí os pirilampos. De repente a plateia que assiste à banda londrina The Magic Numbers ficou cheia de luzinhas amarelas coladas ao corpo. A culpa (!) é de um patrocionador do festival SBSR, que anda a distribuir as ditas "lanterninhas" autocolante. Alguns exageram nos pedidos, colam os pirilampos no corpo e transformam-se em autênticas árvores de Natal.
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