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Festivais
Registos
Tempo
Muito, mas muito vento. Os poucos cantos que o recinto do festival possui estão ocupados por festivaleiros que tentam, a custo, fazer os seus cigarros de enrolar, "charros", "canhões" ou, como se diz aqui no Sul, "bitolas". A tarefa é demorada e, devido às condições atmosféricas, a dificuldade técnica alonga o processo. "Não há condições", desabafa um espectador de mortalha na mão. Vendaval em palco foi a actuação dos Clap Your Hands Say Yeah, um grupo oriundo de Brooklyn, que trouxe ao Parque Tejo uma sonoridade anos 90.
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Preservativos
Mais de 5000 preservativos já foram distribuídos no recinto do festival. "Alguns vêem aqui e pedem. Outros passam, olham envergonhados, e somos nós que tomámos a iniciativa de oferecer", explica, ao JN, a colaboradora da Associação para o Planeamento da Família que, conjuntamente com o IPJ, está no Parque Tejo em campanha de esclarecimento. "Muitos jovens também pedem informações sobre os locais onde se podem realizar testes de HIV", explica, recordando que na noite em que os Metallica actuaram "não tiveram mãos" para distribuir tanto preservativo.
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Palco
Depois dos Mundo Cão, os portugueses Linda Martini subiram ao palco do SBSR e conquistaram o público com o seu hard-rock. O som melancólico, mas agressivo, conseguiu compor a plateia, já bem mais compacta. E mais "negra".
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Recinto
Uma ideia infeliz. A Optimus está a "disparar", do alto de uma coluna, lenços publicitários da operadora móvel. Os disparos saem de uma arma estilo paintball e atingem quem passa. Um espectador foi "alvejado" na face e não gostou. Tanto mais que virou a cerveja!
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As "fantasias sexuais de uma freira" abriram o dia dois do 2ª acto do SBSR. Os portugueses Mundo Cão subiram ao palco, ainda com uma plateia pouco composta. "Isto hoje está paradinho, ainda mais paradinho do que ontem", desabafa um espectador. Atentos à actuação da banda de Pedro Laginha estão Ricardo Xao e Georgina Patrícia, que vieram de Leiria e, durante estes dias, ficaram agradavelmente surpreendidos com a actuação de ontem à noite dos Arcade Fire.
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A banda norte-americana The Rapture cancelou o concerto previsto para esta noite no segundo dia do SBSR . "Um dos elementos do grupo de Nova-Iorque adoeceu " e a banda de Nova-Iorque anulou a presença em Lisboa, explicou, ao JN, um elemento da Música no Coração, empresa que organiza o festival. Em consequência, os horários dos concertos desta quarta-feira sofreram alterações (ver cartaz).
Dia um
Há uma evidente diferença entre os dois primeiros dias do Festival Super Rock: na quinta-feira passada, dia dos duros dos Metallica, compareceram 40 mil pessoas; ontem o número era substancialmente menor, esperando-se que depois da hora do fecho desta edição a adesão de público ficasse pelos 20 mil.
Ler AQUI artigo da versão impressa do JN
Palco
Chuviscos no fim deste dia de festival. Os Arcade Fire fizeram "meia casa" aqui no recinto do Parque Tejo. No final da actuação dos Bloc Party muita gente regressou a casa. "Só vim mesmo pelos Bloc", justificou André Castro, de Sacavém. Mas no palco ainda há espectáculo: luz, cor e um sem fim de instrumentos. Fechado o pano, os LCD Soundsystem são as estrelas desta quarta-feira.
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Recinto
Finda a actuação dos Bloc Party, até agora o melhor momento da noite, o primeiro dia do 2º Acto do SBSR vai fechar com os Arcade Fire, uma banda que usa muitos instrumentos musicais, incluindo clássicos, como piano, violino, etc. Sons que continuarão a animar as bailarinas do festival que desde as 9:00 da noite ainda não pararam. Estão no topo de uma coluna e dançam "escondidas", num efeito de contra-luz. Os espectadores gostam!
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